"Os portugueses de outrora não eram heróis – mas eram movidos por modelos de heroísmo. Pobres homens, aspiram, através do cumprimento estrénuo do dever, a ser homens dignos. Só séculos depois, como sinal ignóbil de decadência da espécie, apareceria o culto do anti-herói, com a exaltação da cobardia, do cepticismo, da vida cómoda e fácil, da flacidez moral, de tudo o que nos nossos dias desviriliza a humanidade."
in, O Contacto de Culturas e a Expressão Portuguesa no Mundo, Marcello Caetano, 1978.
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